UNESP 2018/2 - 1ª fase - Linguagens e Códigos - com Gabarito QUESTÃO 01 - Examine a tira do cartunista André Dahmer. O conselho p...
QUESTÃO 01 - Examine a tira do cartunista André Dahmer.
O conselho presente na primeira fala sugere falta de
(A) compaixão.
(B) paciência.
(C) ganância.
(D) malícia.
(E) cinismo.
Resposta.
Leia o conto “A moça rica”, de Rubem Braga (1913-1990), para responder às questões de 02 a 06.
A madrugada era escura nas moitas de mangue, e eu avançava no batelão¹ velho; remava cansado, com um resto de sono. De longe veio um rincho² de cavalo; depois, numa choça de pescador, junto do morro, tremulou a luz de uma lamparina.
Aquele rincho de cavalo me fez lembrar a moça que eu encontrara galopando na praia. Ela era corada, forte. Viera do Rio, sabíamos que era muito rica, filha de um irmão de um homem de nossa terra. A princípio a olhei com espanto, quase desgosto: ela usava calças compridas, fazia caçadas, dava tiros, saía de barco com os pescadores. Mas na segunda noite, quando nos juntamos todos na casa de Joaquim Pescador, ela cantou; tinha bebido cachaça, como todos nós, e cantou primeiro uma coisa em inglês, depois o Luar do sertão e uma canção antiga que dizia assim: “Esse alguém que logo encanta deve ser alguma santa”. Era uma canção triste.
Cantando, ela parou de me assustar; cantando, ela deixou que eu a adorasse com essa adoração súbita, mas tímida, esse fervor confuso da adolescência – adoração sem esperança, ela devia ter dois anos mais do que eu. E amaria o rapaz de suéter e sapato de basquete, que costuma ir ao Rio, ou (murmurava-se) o homem casado, que já tinha ido até à Europa e tinha um automóvel e uma coleção de espingardas magníficas. Não a mim, com minha pobre flaubert³, não a mim, de calça e camisa, descalço, não a mim, que não sabia lidar nem com um motor de popa, apenas tocar um batelão com meu remo.
Duas semanas depois que ela chegou é que a encontrei na praia solitária; eu vinha a pé, ela veio galopando a cavalo; vi-a de longe, meu coração bateu adivinhando quem poderia estar galopando sozinha a cavalo, ao longo da praia, na manhã fria. Pensei que ela fosse passar me dando apenas um adeus, esse “bom-dia” que no interior a gente dá a quem encontra; mas parou, o animal resfolegando e ela respirando forte, com os seios agitados dentro da blusa fina, branca. São as duas imagens que se gravaram na minha memória, desse encontro: a pele escura e suada do cavalo e a seda branca da blusa; aquela dupla respiração animal no ar fino da manhã.
E saltou, me chamando pelo nome, conversou comigo. Séria, como se eu fosse um rapaz mais velho do que ela, um homem como os de sua roda, com calças de “palm-beach”, relógio de pulso. Perguntou coisas sobre peixes; fiquei com vergonha de não saber quase nada, não sabia os nomes dos peixes que ela dizia, deviam ser peixes de outros lugares mais importantes, com certeza mais bonitos. Perguntou se a gente comia aqueles cocos dos coqueirinhos junto da praia – e falou de minha irmã, que conhecera, quis saber se era verdade que eu nadara desde a ponta do Boi até perto da lagoa.
De repente me fulminou: “Por que você não gosta de mim? Você me trata sempre de um modo esquisito...” Respondi, estúpido, com a voz rouca: “Eu não”.
Ela então riu, disse que eu confessara que não gostava mesmo dela, e eu disse: “Não é isso.” Montou o cavalo, perguntou se eu não queria ir na garupa. Inventei que precisava passar na casa dos Lisboa. Não insistiu, me deu um adeus muito alegre; no dia seguinte foi-se embora.
Agora eu estava ali remando no batelão, para ir no Severone apanhar uns camarões vivos para isca; e o relincho distante de um cavalo me fez lembrar a moça bonita e rica. Eu disse comigo – rema, bobalhão! – e fui remando com força, sem ligar para os respingos de água fria, cada vez com mais força, como se isto adiantasse alguma coisa.
1 batelão: embarcação movida a remo.
2 rincho: relincho.
3 flaubert: um tipo de espingarda.
QUESTÃO 21
Os homens dos cartuns 1 e 2
(A) têm uma visão semelhante sobre o que consideram notícia falsa.
(B) discordam sobre o que é verdadeiro ou falso na mídia.
(C) consideram que a mídia deve garantir a veracidade das notícias.
(D) estão preocupados com a proliferação de notícias falsas.
(E) questionam se os valores pessoais alteram a compreensão das notícias
Resposta.
QUESTÃO 22
In the cartoon 1, the animal
(A) agrees that it is easy to determine what fake news is.
(B) confronts and criticizes the man’s point of view.
(C) believes that sometimes lies should be recognized as truths.
(D) also thinks that fake news divide people.
(E) explains the method it uses to discover what fake news is.
Resposta.
QUESTÃO 23
Na fala do terceiro quadrinho do cartum 1 “Well, if it goes against my biases and beliefs, it’s fake”, o termo sublinhado equivale, em português, a
(A) ordens.
(B) pesquisas.
(C) questionamentos.
(D) inclinações.
(E) sugestões.
Resposta.
QUESTÃO 24
No último quadrinho do cartum 1, por meio da fala “If you don’t pursue the truth, you’ll never recognize the lies”, o personagem
(A) chega a meio-termo conciliatório.
(B) respeita a opinião do interlocutor.
(C) adverte o interlocutor.
(D) mostra que os conflitos não interferem na amizade.
(E) revê sua própria opinião.
Resposta.
Leia o texto para responder às questões de 25 a 30.
In today’s political climate, it sometimes feels like we can’t even agree on basic facts. We bombard each other with statistics and figures, hoping that more data will make a difference. A progressive person might show you the same climate change graphs over and over while a conservative person might point to the trillions of dollars of growing national debt. We’re left wondering, “Why can’t they just see? It’s so obvious!”
Certain myths are so pervasive that no matter how many experts disprove them, they only seem to grow in popularity. There’s no shortage of serious studies showing no link between autism and vaccines, for example, but these are no match for an emotional appeal to parents worried for their young children.
Tali Sharot, a cognitive neuroscientist at University College London, studies how our minds work and how we process new information. In her upcoming book, The Influential Mind, she explores why we ignore facts and how we can get people to actually listen to the truth. Tali shows that we’re open to new information – but only if it confirms our existing beliefs. We find ways to ignore facts that challenge our ideals. And as neuroscientist Bahador Bahrami and colleagues have found, we weigh all opinions as equally valid, regardless of expertise.
O conselho presente na primeira fala sugere falta de
(A) compaixão.
(B) paciência.
(C) ganância.
(D) malícia.
(E) cinismo.
Resposta.
Leia o conto “A moça rica”, de Rubem Braga (1913-1990), para responder às questões de 02 a 06.
A madrugada era escura nas moitas de mangue, e eu avançava no batelão¹ velho; remava cansado, com um resto de sono. De longe veio um rincho² de cavalo; depois, numa choça de pescador, junto do morro, tremulou a luz de uma lamparina.
Aquele rincho de cavalo me fez lembrar a moça que eu encontrara galopando na praia. Ela era corada, forte. Viera do Rio, sabíamos que era muito rica, filha de um irmão de um homem de nossa terra. A princípio a olhei com espanto, quase desgosto: ela usava calças compridas, fazia caçadas, dava tiros, saía de barco com os pescadores. Mas na segunda noite, quando nos juntamos todos na casa de Joaquim Pescador, ela cantou; tinha bebido cachaça, como todos nós, e cantou primeiro uma coisa em inglês, depois o Luar do sertão e uma canção antiga que dizia assim: “Esse alguém que logo encanta deve ser alguma santa”. Era uma canção triste.
Cantando, ela parou de me assustar; cantando, ela deixou que eu a adorasse com essa adoração súbita, mas tímida, esse fervor confuso da adolescência – adoração sem esperança, ela devia ter dois anos mais do que eu. E amaria o rapaz de suéter e sapato de basquete, que costuma ir ao Rio, ou (murmurava-se) o homem casado, que já tinha ido até à Europa e tinha um automóvel e uma coleção de espingardas magníficas. Não a mim, com minha pobre flaubert³, não a mim, de calça e camisa, descalço, não a mim, que não sabia lidar nem com um motor de popa, apenas tocar um batelão com meu remo.
Duas semanas depois que ela chegou é que a encontrei na praia solitária; eu vinha a pé, ela veio galopando a cavalo; vi-a de longe, meu coração bateu adivinhando quem poderia estar galopando sozinha a cavalo, ao longo da praia, na manhã fria. Pensei que ela fosse passar me dando apenas um adeus, esse “bom-dia” que no interior a gente dá a quem encontra; mas parou, o animal resfolegando e ela respirando forte, com os seios agitados dentro da blusa fina, branca. São as duas imagens que se gravaram na minha memória, desse encontro: a pele escura e suada do cavalo e a seda branca da blusa; aquela dupla respiração animal no ar fino da manhã.
E saltou, me chamando pelo nome, conversou comigo. Séria, como se eu fosse um rapaz mais velho do que ela, um homem como os de sua roda, com calças de “palm-beach”, relógio de pulso. Perguntou coisas sobre peixes; fiquei com vergonha de não saber quase nada, não sabia os nomes dos peixes que ela dizia, deviam ser peixes de outros lugares mais importantes, com certeza mais bonitos. Perguntou se a gente comia aqueles cocos dos coqueirinhos junto da praia – e falou de minha irmã, que conhecera, quis saber se era verdade que eu nadara desde a ponta do Boi até perto da lagoa.
De repente me fulminou: “Por que você não gosta de mim? Você me trata sempre de um modo esquisito...” Respondi, estúpido, com a voz rouca: “Eu não”.
Ela então riu, disse que eu confessara que não gostava mesmo dela, e eu disse: “Não é isso.” Montou o cavalo, perguntou se eu não queria ir na garupa. Inventei que precisava passar na casa dos Lisboa. Não insistiu, me deu um adeus muito alegre; no dia seguinte foi-se embora.
Agora eu estava ali remando no batelão, para ir no Severone apanhar uns camarões vivos para isca; e o relincho distante de um cavalo me fez lembrar a moça bonita e rica. Eu disse comigo – rema, bobalhão! – e fui remando com força, sem ligar para os respingos de água fria, cada vez com mais força, como se isto adiantasse alguma coisa.
(Os melhores contos, 1997.)
1 batelão: embarcação movida a remo.
2 rincho: relincho.
3 flaubert: um tipo de espingarda.
QUESTÃO 02
O espanto inicial demonstrado pelo narrador em relação à moça deve-se ao fato de ela
(A) portar-se de forma independente.
(B) agir de modo dissimulado.
(C) cantar muito bem.
(D) demonstrar orgulho de sua cidade natal.
(E) ser bastante rica.
QUESTÃO 03
A fala “rema, bobalhão!” (último parágrafo) sugere, por parte do narrador,
(A) intransigência.
(B) impaciência.
(C) atrevimento.
(D) simplicidade.
(E) arrependimento.
QUESTÃO 04
O pleonasmo (do grego pleonasmós, que quer dizer abundância, excesso, amplificação) é uma repetição de unidades linguísticas idênticas do ponto de vista semântico, o que implica que a repetição é tautológica (redundante). No entanto, ela é uma extensão do enunciado com vistas a intensificar o sentido.
(José Luiz Fiorin. Figuras de retórica, 2014. Adaptado.)
Verifica-se a ocorrência de pleonasmo em:
(A) “fiquei com vergonha de não saber quase nada, não sabia os nomes dos peixes que ela dizia” (5º parágrafo).
(B) “eu avançava no batelão velho; remava cansado, com um resto de sono” (1º parágrafo).
(C) “ela deixou que eu a adorasse com essa adoração súbita, mas tímida” (3º parágrafo).
(D) “A princípio a olhei com espanto, quase desgosto” (2º parágrafo).
(E) “Pensei que ela fosse passar me dando apenas um adeus” (4º parágrafo).
QUESTÃO 05
Ao se converter o trecho “Ela então riu, disse que eu confessara que não gostava mesmo dela” (7º parágrafo) para o discurso direto, o verbo “confessara” assume a forma:
(A) confessei.
(B) confessou.
(C) confessa.
(D) confesso.
(E) confessava.
QUESTÃO 06
“Duas semanas depois que ela chegou é que a encontrei na praia solitária; eu viajava a pé, ela veio galopando a cavalo” (4º parágrafo)
Os termos sublinhados constituem, respectivamente,
(A) artigo, preposição, artigo.
(B) artigo, preposição, preposição.
(C) pronome, artigo, artigo.
(D) pronome, preposição, preposição.
(E) pronome, artigo, preposição.
Leia o soneto “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia”, do poeta Gregório de Matos (1636-1696), para responder às questões de 07 a 12.
Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.
Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.
Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.
(A) “Nada é duradouro como a mudança.” (Ludwig Börne, 1786-1837)
(B) “Não se deve indagar sobre tudo: é melhor que muitas coisas permaneçam ocultas.” (Sófocles, 496-406 a.C.)
(C) “Nada é mais forte que o hábito.” (Ovídio, 43 a.C.-17 d.C.)
(D) “A estrada do excesso conduz ao palácio da sabedoria.” (William Blake, 1757-1827)
(E) “Todos julgam segundo a aparência, ninguém segundo a essência.” (Friedrich Schiller, 1759-1805)
Resposta.
(A) “Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,” (3ª estrofe)
(B) “Se é tão formosa a Luz, por que não dura?” (2ª estrofe)
(C) “Depois da Luz se segue a noite escura,” (1ª estrofe)
(D) “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,” (1ª estrofe)
(E) “E na alegria sinta-se tristeza.” (3ª estrofe)
Resposta.
(A) a hipérbole.
(B) a ironia.
(C) o eufemismo.
(D) a sinestesia.
(E) a antítese.
Resposta.
(A) causal.
(B) alternativo.
(C) conclusivo.
(D) adversativo.
(E) explicativo.
Resposta.
(A) “Começa o mundo enfim pela ignorância,” (4ª estrofe) → Pela ignorância, enfim, o mundo começa.
(B) “Em tristes sombras morre a formosura,” (1ª estrofe) → A formosura morre em tristes sombras.
(C) “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,” (1ª estrofe) → O Sol não dura mais que um dia que nasce.
(D) “Depois da Luz se segue a noite escura,” (1ª estrofe) → Segue-se a noite escura depois da Luz.
(E) “Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,” (3ª estrofe) → Mas falte a firmeza no Sol e na Luz.
Resposta.
(A) “Se é tão formosa a Luz, por que não dura?” (2ª estrofe)
(B) “Como o gosto da pena assim se fia?” (2ª estrofe)
(C) “Em contínuas tristezas a alegria.” (1ª estrofe)
(D) “Na formosura não se dê constância,” (3ª estrofe)
(E) “Depois da Luz se segue a noite escura,” (1ª estrofe)
Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.
Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.
Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.
(Poemas escolhidos, 2010.)
QUESTÃO 07
O soneto de Gregório de Matos aproxima-se tematicamente da citação:(A) “Nada é duradouro como a mudança.” (Ludwig Börne, 1786-1837)
(B) “Não se deve indagar sobre tudo: é melhor que muitas coisas permaneçam ocultas.” (Sófocles, 496-406 a.C.)
(C) “Nada é mais forte que o hábito.” (Ovídio, 43 a.C.-17 d.C.)
(D) “A estrada do excesso conduz ao palácio da sabedoria.” (William Blake, 1757-1827)
(E) “Todos julgam segundo a aparência, ninguém segundo a essência.” (Friedrich Schiller, 1759-1805)
Resposta.
QUESTÃO 08
A exemplo do verso “A firmeza somente na inconstância.” (4ª estrofe), verifica-se a quebra da lógica em:(A) “Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,” (3ª estrofe)
(B) “Se é tão formosa a Luz, por que não dura?” (2ª estrofe)
(C) “Depois da Luz se segue a noite escura,” (1ª estrofe)
(D) “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,” (1ª estrofe)
(E) “E na alegria sinta-se tristeza.” (3ª estrofe)
Resposta.
QUESTÃO 09
A figura de linguagem mais recorrente nesse soneto é(A) a hipérbole.
(B) a ironia.
(C) o eufemismo.
(D) a sinestesia.
(E) a antítese.
Resposta.
QUESTÃO 10
Em “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,” (1ª estrofe), a conjunção aditiva “e” assume valor(A) causal.
(B) alternativo.
(C) conclusivo.
(D) adversativo.
(E) explicativo.
Resposta.
QUESTÃO 11
O verso está reescrito em ordem direta, sem alteração do seu sentido original, em:(A) “Começa o mundo enfim pela ignorância,” (4ª estrofe) → Pela ignorância, enfim, o mundo começa.
(B) “Em tristes sombras morre a formosura,” (1ª estrofe) → A formosura morre em tristes sombras.
(C) “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,” (1ª estrofe) → O Sol não dura mais que um dia que nasce.
(D) “Depois da Luz se segue a noite escura,” (1ª estrofe) → Segue-se a noite escura depois da Luz.
(E) “Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,” (3ª estrofe) → Mas falte a firmeza no Sol e na Luz.
Resposta.
QUESTÃO 12
Verifica-se a ocorrência de um termo subentendido, mas citado no verso anterior, em:(A) “Se é tão formosa a Luz, por que não dura?” (2ª estrofe)
(B) “Como o gosto da pena assim se fia?” (2ª estrofe)
(C) “Em contínuas tristezas a alegria.” (1ª estrofe)
(D) “Na formosura não se dê constância,” (3ª estrofe)
(E) “Depois da Luz se segue a noite escura,” (1ª estrofe)
QUESTÃO 13
Esse autor introduziu no romance brasileiro o índio e os seus acessórios, aproveitando-o ou em plena selvageria ou em comércio com o branco. Como o quer representar no seu ambiente exato, ou que lhe parece exato, é levado a fazer também, se não antes de mais ninguém, com talento que lhe assegura a primazia, o romance da natureza brasileira.
Tal comentário refere-se a
(A) Aluísio Azevedo.
(B) José de Alencar.
(C) Manuel Antônio de Almeida.
(D) Basílio da Gama.
(E) Gonçalves Dias.
(José Veríssimo. História da literatura brasileira, 1969. Adaptado.)
Tal comentário refere-se a
(A) Aluísio Azevedo.
(B) José de Alencar.
(C) Manuel Antônio de Almeida.
(D) Basílio da Gama.
(E) Gonçalves Dias.
Leia o trecho do livro Em casa, de Bill Bryson, para responder às questões de 14 a 17.
Quase nada, no século XVII, escapava à astúcia dos que adulteravam alimentos. O açúcar e outros ingredientes caros muitas vezes eram aumentados com gesso, areia e poeira. A manteiga tinha o volume aumentado com sebo e banha. Quem tomasse chá, segundo autoridades da época, poderia ingerir, sem querer, uma série de coisas, desde serragem até esterco de carneiro pulverizado. Um carregamento inspecionado, relata Judith Flanders, demonstrou conter apenas a metade de chá; o resto era composto de areia e sujeira. Acrescentava-se ácido sulfúrico ao vinagre para dar mais acidez; giz ao leite; terebintina¹ ao gim. O arsenito de cobre era usado para tornar os vegetais mais verdes, ou para fazer a geleia brilhar. O cromato de chumbo dava um brilho dourado aos pães e também à mostarda. O acetato de chumbo era adicionado às bebidas como adoçante, e o chumbo avermelhado deixava o queijo Gloucester, se não mais seguro para comer, mais belo para olhar.
Não havia praticamente nenhum gênero que não pudesse ser melhorado ou tornado mais econômico para o varejista por meio de um pouquinho de manipulação e engodo. Até as cerejas, como relata Tobias Smollett, ganhavam novo brilho depois de roladas, delicadamente, na boca do vendedor antes de serem colocadas em exposição. Quantas damas inocentes, perguntava ele, tinham saboreado um prato de deliciosas cerejas que haviam sido “umedecidas e roladas entre os maxilares imundos e, talvez, ulcerados de um mascate de Saint Giles”?
O pão era particularmente atingido. Em seu romance de 1771, The expedition of Humphry Clinker, Smollett definiu o pão de Londres como um composto tóxico de “giz, alume² e cinzas de ossos, insípido ao paladar e destrutivo para a constituição”; mas acusações assim já eram comuns na época. A primeira acusação formal já encontrada sobre a adulteração generalizada do pão está em um livro chamado Poison detected: or frightful truths, escrito anonimamente em 1757, que revelou segundo “uma autoridade altamente confiável” que “sacos de ossos velhos são usados por alguns padeiros, não infrequentemente”, e que “os ossuários dos mortos são revolvidos para adicionar imundícies ao alimento dos vivos”.
¹terebintina: resina extraída de uma planta e usada na fabricação de vernizes, diluição de tintas etc.
²alume: designação dos sulfatos duplos de alumínio e metais alcalinos, com propriedades adstringentes, usado na fabricação de corantes, papel, porcelana, na purificação de água, na clarificação de açúcar etc.
QUESTÃO 14
Em “Não havia praticamente nenhum gênero que não pudesse ser melhorado ou tornado mais econômico para o varejista por meio de um pouquinho de manipulação e engodo” (2º parágrafo), o termo sublinhado está empregado em sentido similar ao do termo sublinhado em:
(A) “Smollett definiu o pão de Londres como um composto tóxico de ‘giz, alume e cinzas de ossos, insípido ao paladar e destrutivo para a constituição’” (3º parágrafo).
(B) “A primeira acusação formal já encontrada sobre a adulteração generalizada do pão está em um livro” (3º parágrafo).
(C) “os ossuários dos mortos são revolvidos para adicionar imundícies ao alimento dos vivos” (3º parágrafo).
(D) “Smollett definiu o pão de Londres como um composto tóxico de ‘giz, alume e cinzas de ossos, insípido ao paladar e destrutivo para a constituição’” (3º parágrafo).
(E) “A primeira acusação formal já encontrada sobre a adulteração generalizada do pão está em um livro” (3º parágrafo).
Resposta.
QUESTÃO 15
“O acetato de chumbo era adicionado às bebidas como adoçante” (1º parágrafo)
Preservando-se a correção gramatical e o seu sentido original, essa oração pode ser reescrita na forma:
(A) Adicionava-se o acetato de chumbo às bebidas como adoçante.
(B) Adiciona-se o acetato de chumbo às bebidas como adoçantes.
(C) Eram adicionadas às bebidas como adoçante o acetato de chumbo.
(D) Adicionam-se às bebidas como adoçante o acetato de chumbo.
(E) Adicionavam-se às bebidas como adoçante o acetato de chumbo.
Resposta.
QUESTÃO 16
Em “Quase nada, no século XVII, escapava à astúcia dos que adulteravam alimentos” (1º parágrafo), o termo sublinhado é um verbo
(A) transitivo direto.
(B) intransitivo.
(C) de ligação.
(D) transitivo indireto.
(E) transitivo direto e indireto.
Resposta.
QUESTÃO 17
É invariável quanto a gênero e a número o termo sublinhado em:
(A) “o resto era composto de areia e sujeira” (1º parágrafo).
(B) “O pão era particularmente atingido” (3º parágrafo).
(C) “O açúcar e outros ingredientes caros” (1º parágrafo).
(D) “uma autoridade altamente confiável” (3º parágrafo).
(E) “um pouquinho de manipulação e engodo” (2º parágrafo)
Quase nada, no século XVII, escapava à astúcia dos que adulteravam alimentos. O açúcar e outros ingredientes caros muitas vezes eram aumentados com gesso, areia e poeira. A manteiga tinha o volume aumentado com sebo e banha. Quem tomasse chá, segundo autoridades da época, poderia ingerir, sem querer, uma série de coisas, desde serragem até esterco de carneiro pulverizado. Um carregamento inspecionado, relata Judith Flanders, demonstrou conter apenas a metade de chá; o resto era composto de areia e sujeira. Acrescentava-se ácido sulfúrico ao vinagre para dar mais acidez; giz ao leite; terebintina¹ ao gim. O arsenito de cobre era usado para tornar os vegetais mais verdes, ou para fazer a geleia brilhar. O cromato de chumbo dava um brilho dourado aos pães e também à mostarda. O acetato de chumbo era adicionado às bebidas como adoçante, e o chumbo avermelhado deixava o queijo Gloucester, se não mais seguro para comer, mais belo para olhar.
Não havia praticamente nenhum gênero que não pudesse ser melhorado ou tornado mais econômico para o varejista por meio de um pouquinho de manipulação e engodo. Até as cerejas, como relata Tobias Smollett, ganhavam novo brilho depois de roladas, delicadamente, na boca do vendedor antes de serem colocadas em exposição. Quantas damas inocentes, perguntava ele, tinham saboreado um prato de deliciosas cerejas que haviam sido “umedecidas e roladas entre os maxilares imundos e, talvez, ulcerados de um mascate de Saint Giles”?
O pão era particularmente atingido. Em seu romance de 1771, The expedition of Humphry Clinker, Smollett definiu o pão de Londres como um composto tóxico de “giz, alume² e cinzas de ossos, insípido ao paladar e destrutivo para a constituição”; mas acusações assim já eram comuns na época. A primeira acusação formal já encontrada sobre a adulteração generalizada do pão está em um livro chamado Poison detected: or frightful truths, escrito anonimamente em 1757, que revelou segundo “uma autoridade altamente confiável” que “sacos de ossos velhos são usados por alguns padeiros, não infrequentemente”, e que “os ossuários dos mortos são revolvidos para adicionar imundícies ao alimento dos vivos”.
(Em casa, 2011. Adaptado.)
¹terebintina: resina extraída de uma planta e usada na fabricação de vernizes, diluição de tintas etc.
²alume: designação dos sulfatos duplos de alumínio e metais alcalinos, com propriedades adstringentes, usado na fabricação de corantes, papel, porcelana, na purificação de água, na clarificação de açúcar etc.
QUESTÃO 14
Em “Não havia praticamente nenhum gênero que não pudesse ser melhorado ou tornado mais econômico para o varejista por meio de um pouquinho de manipulação e engodo” (2º parágrafo), o termo sublinhado está empregado em sentido similar ao do termo sublinhado em:
(A) “Smollett definiu o pão de Londres como um composto tóxico de ‘giz, alume e cinzas de ossos, insípido ao paladar e destrutivo para a constituição’” (3º parágrafo).
(B) “A primeira acusação formal já encontrada sobre a adulteração generalizada do pão está em um livro” (3º parágrafo).
(C) “os ossuários dos mortos são revolvidos para adicionar imundícies ao alimento dos vivos” (3º parágrafo).
(D) “Smollett definiu o pão de Londres como um composto tóxico de ‘giz, alume e cinzas de ossos, insípido ao paladar e destrutivo para a constituição’” (3º parágrafo).
(E) “A primeira acusação formal já encontrada sobre a adulteração generalizada do pão está em um livro” (3º parágrafo).
Resposta.
QUESTÃO 15
“O acetato de chumbo era adicionado às bebidas como adoçante” (1º parágrafo)
Preservando-se a correção gramatical e o seu sentido original, essa oração pode ser reescrita na forma:
(A) Adicionava-se o acetato de chumbo às bebidas como adoçante.
(B) Adiciona-se o acetato de chumbo às bebidas como adoçantes.
(C) Eram adicionadas às bebidas como adoçante o acetato de chumbo.
(D) Adicionam-se às bebidas como adoçante o acetato de chumbo.
(E) Adicionavam-se às bebidas como adoçante o acetato de chumbo.
Resposta.
QUESTÃO 16
Em “Quase nada, no século XVII, escapava à astúcia dos que adulteravam alimentos” (1º parágrafo), o termo sublinhado é um verbo
(A) transitivo direto.
(B) intransitivo.
(C) de ligação.
(D) transitivo indireto.
(E) transitivo direto e indireto.
Resposta.
QUESTÃO 17
É invariável quanto a gênero e a número o termo sublinhado em:
(A) “o resto era composto de areia e sujeira” (1º parágrafo).
(B) “O pão era particularmente atingido” (3º parágrafo).
(C) “O açúcar e outros ingredientes caros” (1º parágrafo).
(D) “uma autoridade altamente confiável” (3º parágrafo).
(E) “um pouquinho de manipulação e engodo” (2º parágrafo)
QUESTÃO 18
Esse movimento descobriu algo que ainda não havia sido conhecido ou enfatizado antes: a “poesia pura”, a poesia que surge do espírito irracional, não conceitual da linguagem, oposto a toda interpretação lógica. Assim, a poesia nada mais é do que a expressão daquelas relações e correspondências, que a linguagem, abandonada a si mesma, cria entre o concreto e o abstrato, o material e o ideal, e entre as diferentes esferas dos sentidos. Sendo a vida misteriosa e inexplicável, como pensavam os adeptos desse movimento, era natural que fosse representada de maneira imprecisa, vaga, nebulosa, ilógica e ininteligível.
O comentário do crítico Afrânio Coutinho refere-se ao movimento literário denominado
(A) Parnasianismo.
(B) Romantismo.
(C) Realismo.
(D) Simbolismo.
(E) Arcadismo.
Resposta.
QUESTÃO 19
Ricardo Reis é, assim, o heterônimo clássico, ou melhor, neoclássico: sua visão da realidade deriva da Antiguidade greco-latina. Seus modelos de vida e de poesia, buscou-os na Grécia e em Roma.
Levando-se em consideração esse comentário, pertencem a Ricardo Reis, heterônimo de Fernando Pessoa (1888-1935), os versos:
(A) Nada perdeu a poesia. E agora há a mais as máquinas
Com a sua poesia também, e todo o novo gênero de vida
Comercial, mundana, intelectual, sentimental,
Que a era das máquinas veio trazer para as almas.
(B) Súbita mão de algum fantasma oculto
Entre as dobras da noite e do meu sono
Sacode-me e eu acordo, e no abandono
Da noite não enxergo gesto ou vulto.
(C) Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlacemos as mãos.)
(D) À dolorosa luz das grandes lâmpadas elétricas da fábrica
Tenho febre e escrevo.
Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto,
Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos.
(E) O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
Resposta.
QUESTÃO 20
Expressionismo: Termo aplicado pela crítica e pela história da arte a toda arte em que as ideias tradicionais de naturalismo são abandonadas em favor de distorções ou exageros de forma e cor que expressam, de modo premente, a emoção do artista. Neste sentido mais geral, o termo pode ser aplicado à arte de qualquer período ou lugar que conceda às reações subjetivas um lugar de maior importância que à observação do mundo exterior.
De acordo com essa definição, pode ser considerada expressionista a obra:
Resposta.
Leia os cartuns 1 e 2 para responder às questões de 21 a 24.
(Afrânio Coutinho. Introdução à literatura no Brasil, 1976. Adaptado.)
O comentário do crítico Afrânio Coutinho refere-se ao movimento literário denominado
(A) Parnasianismo.
(B) Romantismo.
(C) Realismo.
(D) Simbolismo.
(E) Arcadismo.
Resposta.
QUESTÃO 19
Ricardo Reis é, assim, o heterônimo clássico, ou melhor, neoclássico: sua visão da realidade deriva da Antiguidade greco-latina. Seus modelos de vida e de poesia, buscou-os na Grécia e em Roma.
(Massaud Moisés. “Introdução”. In: Fernando Pessoa.
O guardador de rebanhos e outros poemas, 1997.)
Levando-se em consideração esse comentário, pertencem a Ricardo Reis, heterônimo de Fernando Pessoa (1888-1935), os versos:
(A) Nada perdeu a poesia. E agora há a mais as máquinas
Com a sua poesia também, e todo o novo gênero de vida
Comercial, mundana, intelectual, sentimental,
Que a era das máquinas veio trazer para as almas.
(B) Súbita mão de algum fantasma oculto
Entre as dobras da noite e do meu sono
Sacode-me e eu acordo, e no abandono
Da noite não enxergo gesto ou vulto.
(C) Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlacemos as mãos.)
(D) À dolorosa luz das grandes lâmpadas elétricas da fábrica
Tenho febre e escrevo.
Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto,
Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos.
(E) O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
Resposta.
QUESTÃO 20
Expressionismo: Termo aplicado pela crítica e pela história da arte a toda arte em que as ideias tradicionais de naturalismo são abandonadas em favor de distorções ou exageros de forma e cor que expressam, de modo premente, a emoção do artista. Neste sentido mais geral, o termo pode ser aplicado à arte de qualquer período ou lugar que conceda às reações subjetivas um lugar de maior importância que à observação do mundo exterior.
(Ian Chilvers (org.). Dicionário Oxford de arte, 2007.)
De acordo com essa definição, pode ser considerada expressionista a obra:
Resposta.
QUESTÃO 21
Os homens dos cartuns 1 e 2
(A) têm uma visão semelhante sobre o que consideram notícia falsa.
(B) discordam sobre o que é verdadeiro ou falso na mídia.
(C) consideram que a mídia deve garantir a veracidade das notícias.
(D) estão preocupados com a proliferação de notícias falsas.
(E) questionam se os valores pessoais alteram a compreensão das notícias
Resposta.
QUESTÃO 22
In the cartoon 1, the animal
(A) agrees that it is easy to determine what fake news is.
(B) confronts and criticizes the man’s point of view.
(C) believes that sometimes lies should be recognized as truths.
(D) also thinks that fake news divide people.
(E) explains the method it uses to discover what fake news is.
Resposta.
Na fala do terceiro quadrinho do cartum 1 “Well, if it goes against my biases and beliefs, it’s fake”, o termo sublinhado equivale, em português, a
(A) ordens.
(B) pesquisas.
(C) questionamentos.
(D) inclinações.
(E) sugestões.
Resposta.
No último quadrinho do cartum 1, por meio da fala “If you don’t pursue the truth, you’ll never recognize the lies”, o personagem
(A) chega a meio-termo conciliatório.
(B) respeita a opinião do interlocutor.
(C) adverte o interlocutor.
(D) mostra que os conflitos não interferem na amizade.
(E) revê sua própria opinião.
Resposta.
Leia o texto para responder às questões de 25 a 30.
When it comes to politics and ‘fake news,’
facts aren’t enough
In today’s political climate, it sometimes feels like we can’t even agree on basic facts. We bombard each other with statistics and figures, hoping that more data will make a difference. A progressive person might show you the same climate change graphs over and over while a conservative person might point to the trillions of dollars of growing national debt. We’re left wondering, “Why can’t they just see? It’s so obvious!”
Certain myths are so pervasive that no matter how many experts disprove them, they only seem to grow in popularity. There’s no shortage of serious studies showing no link between autism and vaccines, for example, but these are no match for an emotional appeal to parents worried for their young children.
Tali Sharot, a cognitive neuroscientist at University College London, studies how our minds work and how we process new information. In her upcoming book, The Influential Mind, she explores why we ignore facts and how we can get people to actually listen to the truth. Tali shows that we’re open to new information – but only if it confirms our existing beliefs. We find ways to ignore facts that challenge our ideals. And as neuroscientist Bahador Bahrami and colleagues have found, we weigh all opinions as equally valid, regardless of expertise.
So, having the data on your side is not always enough. For better or for worse, Sharot says, emotions may be the key to changing minds.
(Shankar Vedantam. www.npr.org. Adaptado.)
QUESTÃO 25
De acordo com o texto, as pessoas
(A) tendem a descartar fatos que conflitam com suas crenças.
(B) são propensas a rejeitar quaisquer informações novas.
(C) valorizam as opiniões de especialistas em um determinado assunto.
(D) acreditam em fatos embasados em estatísticas e números.
(E) estão cada vez mais dispostas a inventar conteúdo para ganhar dinheiro fácil.
QUESTÃO 26
No trecho do primeiro parágrafo “A progressive person might show you the same climate change graphs over and over while a conservative person might point to the trillions of dollars of growing national debt”, o termo sublinhado indica sentido de
(A) alternativa.
(B) tempo.
(C) consequência.
(D) preferência.
(E) contraste.
QUESTÃO 27
According to the second paragraph, the link between vaccines and autism
(A) is accepted by both parents and experts.
(B) is a true fact that worries most experts.
(C) has been established by recent studies.
(D) is a myth many people believe in.
(E) has been shown in many young children.
QUESTÃO 28
No trecho do segundo parágrafo “but these are no match for an emotional appeal to parents worried for their young children”, o termo sublinhado refere-se a
(A) “experts”.
(B) “studies”.
(C) “autism and vaccines”.
(D) “parents”.
(E) “myths”.
QUESTÃO 29
O trecho do terceiro parágrafo “we weigh all opinions as equally valid, regardless of expertise” quer dizer que as pessoas
(A) não diferenciam opiniões de leigos das de especialistas.
(B) não percebem a ideologia por trás das opiniões.
(C) não conseguem avaliar posições contraditórias.
(D) mudam de ideia com facilidade.
(E) aceitam a opinião da maioria como válida.
QUESTÃO 30
No trecho do quarto parágrafo “emotions may be the key to changing minds”, o termo sublinhado pode ser substituído, sem alteração de sentido no texto, por:
(A) must.
(B) has to.
(C) can.
(D) used to.
(E) will.





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