Prova UNIFESP 2013 com Gabarito UNIFESP 2013 - QUESTÃO 01 Examine a tira Níquel Náusea , do cartunista Fernando Gonsales. Com a fala –...
Prova UNIFESP 2013 com Gabarito
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 01
Examine a tira Níquel Náusea, do cartunista Fernando Gonsales.
Com a fala – É o novo Drummond –, no último quadrinho, a personagem revela-se
(A) extasiada, pois considera que os versos declamados pelo amigo são líricos.
(B) raivosa, pois considera que o amigo e Drummond são péssimos poetas.
(C) irônica, pois sugere que os versos do amigo são de má qualidade.
(D) perplexa, pois considera que os versos do amigo são arte legítima.
(E) desdenhosa, pois sugere que Drummond é um poeta sem atrativos.
Instrução: Leia o poema O constante diálogo, de Carlos Drummond de Andrade, para responder às questões de números 02 a 05.
Há tantos diálogos
Diálogo com o ser amado
o semelhante
o diferente
o indiferente
o oposto
o adversário
o surdo-mudo
o possesso
o irracional
o vegetal
o mineral
o inominado
Diálogo consigo mesmo
com a noite
os astros
os mortos
as ideias
o sonho
o passado
o mais que futuro
Escolhe teu diálogo
e
tua melhor palavra
ou
teu melhor silêncio
Mesmo no silêncio e com o silêncio
dialogamos.
(Carlos Drummond de Andrade. Discurso de primavera
e algumas sombras, 1977.)
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 02
O eu lírico, ao mostrar as variedades do diálogo, revela que este
(A) é uma forma que, na verdade, dissimula um monólogo.
(B) é uma realidade inerente à condição humana.
(C) implica necessariamente um outro, distinto do eu.
(D) constrói a ideia de que comunicar exige afinidade.
(E) concebe o presente desprovido das marcas do passado.
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 03
Na abordagem temática do poema, destaca-se a inserção do discurso
(A) da metafísica, marcando-se com imagens que suscitam ideias relacionadas à morte e à fugacidade do tempo.
(B) da ausência, marcando-se pela tensão existencial conflituosa e pela falta de sentimento entre as pessoas.
(C) do desalento, expressando-se uma visão pessimista do mundo e das pessoas, decorrente da frustração com a vida.
(D) da comunicação, estabelecendo-se por meio dela uma reflexão filosófica sobre o fazer poético.
(E) da autobiografia, evidenciando-se com sutileza aspectos relacionados à vida do poeta em Minas Gerais.
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 04
Escolhe teu diálogo
e
tua melhor palavra
ou
teu melhor silêncio
Mesmo no silêncio e com o silêncio
dialogamos.
Nesses versos da última estrofe do poema, o sentido com que se emprega o imperativo afirmativo e a circunstância expressa pelas expressões “no silêncio” e “com o silêncio” são, respectivamente:
(A) sugestão e modo.
(B) sarcasmo e consequência.
(C) advertência e lugar.
(D) orientação e causa.
(E) ordem e movimento.
Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 05 a 08.
O silêncio é a matéria significante por excelência, um continuum significante. O real da comunicação é o silêncio. E como o nosso objeto de reflexão é o discurso, chegamos a uma outra afirmação que sucede a essa: o silêncio é o real do discurso.
O homem está “condenado” a significar. Com ou sem palavras, diante do mundo, há uma injunção à “interpretação”: tudo tem de fazer sentido (qualquer que ele seja). O homem está irremediavelmente constituído pela sua relação com o simbólico.
Numa certa perspectiva, a dominante nos estudos dos signos, se produz uma sobreposição entre linguagem (verbal e não-verbal) e significação.
Disso decorreu um recobrimento dessas duas noções, resultando uma redução pela qual qualquer matéria significante fala, isto é, é remetida à linguagem (sobretudo verbal) para que lhe seja atribuído sentido.
Nessa mesma direção, coloca-se o “império do verbal” em nossas formas sociais: traduz-se o silêncio em palavras. Vê-se assim o silêncio como linguagem e perde-se sua especificidade, enquanto matéria significante distinta da linguagem.
(Eni Orlandi. As formas do silêncio, 1997.)
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 05
A ideia comum entre o poema de Drummond e o texto de Eni Orlandi diz respeito ao fato de que o silêncio
(A) consiste em repressão ao diálogo.
(B) é sinônimo de ausência de sentido.
(C) é também uma forma de comunicação.
(D) permite a interpretação mais objetiva.
(E) reconstrói a comunicação verbal.
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 06
No segundo parágrafo do texto, empregam-se as aspas no termo “condenado” para
(A) atribuir-lhe um segundo sentido, equivalente a culpado.
(B) reforçar-lhe o sentido contextual, equivalente a predestinado.
(C) marcá-lo com sentido conotativo, equivalente a reprovável.
(D) enfatizar-lhe o sentido denotativo, equivalente a desgraçado.
(E) destituí-lo do sentido literal, equivalente a buliçoso.
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 07
Ao analisar a prevalência da linguagem verbal na comunicação social, a autora enfatiza que
(A) a exigência da comunicação implica o fim do silêncio.
(B) a essência do silêncio se perde, quando ele é traduzido pelas palavras.
(C) a verdadeira linguagem prescinde do silêncio e das palavras.
(D) as palavras recuperam satisfatoriamente os sentidos silenciados.
(E) a comunicação pelo silêncio é, de fato, irrealizável.
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 08
Na oração do 4.º parágrafo – [...] para que lhe seja atribuído sentido. –, o pronome “lhe” substitui a expressão
(A) um recobrimento.
(B) uma redução.
(C) linguagem e significação.
(D) qualquer matéria significante.
(E) o silêncio.
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 09
Examine a tira.
O efeito de humor na situação apresentada decorre do fato de a personagem, no segundo quadrinho, considerar que “carinho” e “caro” sejam vocábulos
(A) derivados de um mesmo verbo.
(B) híbridos.
(C) derivados de vocábulos distintos.
(D) cognatos.
(E) formados por composição.
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 10
Essa poesia não logrou estabelecer-se em Portugal. De origem francesa, suas primeiras manifestações datam de 1866, quando um editor parisiense publica uma coletânea de poemas; em 1871 e 1876, saem outras duas coletâneas. Os poetas desse movimento literário pregam o princípio da Arte pela Arte, isto é, defendem uma arte que não sirva a nada e a ninguém, uma arte inútil, uma arte voltada para si própria. A Arte procuraria a Beleza e a Verdade que existiriam nos seres concretos, e não no sentimento do artista. Por isso, o belo se confundiria com a forma que o reveste, e não com algo que existiria dentro dele. Daí vem que esses poetas sejam formalistas e preguem o cuidado da forma artística como exigência preliminar. Para consegui-lo, defendem uma atitude de impassibilidade diante das coisas: não se emocionar jamais; antes, impessoalizar-se tanto quanto possível pela descrição dos objetos, via de regra inertes ou obedientes aos movimentos próprios da Natureza (o fluxo e refluxo das ondas do mar, o voo dos pássaros, etc.). Esteticistas, anseiam uma arte universalista.
Em Portugal, tentou-se introduzir esse movimento; certamente, impregnou alguns poetas, exerceu influência, mas não passou de prurido, que pouco alterou o ritmo literário do tempo. Na verdade, o modo fortuito como alguns se deixaram contaminar da nova moda poética revelava apenas veleidade francófila, em decorrência de razões de gosto pessoal ou de grupos restritos: faltou-lhes intuito comum.
(Massaud Moisés. A literatura portuguesa, 1999. Adaptado.)
As informações apresentadas no texto referem-se à literatura
(A) simbolista, cuja busca pelo Belo implicou a liberdade na expressão dos sentimentos. O texto deixa claro que essa literatura alcançou notável aceitação entre os poetas da época.
(B) simbolista, cuja preocupação com a expressão do sentimento filia-se à tradição poética do Renascimento. O texto deixa claro que essa literatura teve um desenvolvimento tímido na cena literária portuguesa.
(C) parnasiana, cuja preocupação com a objetividade a opõe ao subjetivismo romântico. O texto deixa claro que essa literatura não se impôs na cena literária portuguesa.
(D) parnasiana, cuja liberdade de expressão e cujo compromisso social permitem fundamentar a Arte pela Arte. O texto deixa claro que essa literatura teve pouco espaço na cena literária portuguesa.
(E) realista, cuja influência da tradição clássica é fundamental para se chegar à perfeição. O texto deixa claro que essa literatura teve uma disseminação irregular na cena literária portuguesa.
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 11
Leia os versos de Cesário Verde.
Duas igrejas, num saudoso largo,
Lançam a nódoa negra e fúnebre do clero:
Nelas esfumo um ermo inquisidor severo,
Assim que pela História eu me aventuro e alargo.
(www.astormentas.com)
Em relação à Igreja, o eu lírico assume, nesses versos, uma posição
(A) anticlerical.
(B) submissa.
(C) evangelizadora.
(D) saudosista.
(E) ambígua.
Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 12 a 14.
Do chuchu ao xixi
A concessionária Orla Rio subiu em 50%, de R$ 1 para R$ 1,50, o uso do banheiro público e de 60 para 65 anos o privilégio da gratuidade.
A idade foi elevada com base em lei estadual de 2002, um ano antes de o Estatuto do Idoso (2003) favorecer pessoas “com idade igual ou superior a 60 anos”.
Se o mal está feito, os economistas devem agora se preocupar com o choque do preço do uso do banheiro público na meta da inflação.
Em 1977, rimos quando a ditadura culpou o chuchu. Não seria o caso de rir, na democracia, do impacto do xixi no custo de vida?
(CartaCapital, 27.06.2012.)
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 12
O autor mostra que a concessionária Orla Rio procedeu de forma
(A) contrária ao que preceitua o Estatuto do Idoso.
(B) incoerente em relação à lei estadual de 2002.
(C) semelhante à da época da ditadura.
(D) compatível com a atual meta de inflação.
(E) favorável aos cidadãos mais jovens.
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 13
No texto, há uma crítica àqueles que
(A) deixam de se preocupar com suas demandas pessoais, para se dedicarem a causas públicas irrelevantes.
(B) desconsideram os interesses coletivos e encontram justificativas pouco plausíveis para as decisões que tomam.
(C) aumentam os impostos, sem levar em conta os impactos que eles terão para as contas públicas.
(D) entendem perfeitamente as necessidades sociais sem que, no entanto, lutem por uma sociedade melhor.
(E) desqualificam as decisões públicas por acreditarem, na maioria das vezes, que estas prejudicam o povo.
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 14
A relação de sentido entre “ditadura” e “democracia”, estabelecida no último parágrafo do texto, também ocorre na seguinte passagem, extraída do jornal Folha de S.Paulo, de 11.09.2012:
(A) Alguns fatos empolgavam o país até outro dia. A volta do crescimento econômico, a descoberta do pré-sal, o desvencilhamento dos credores estrangeiros e a criação dos Brics animaram o espírito nacional.
(B) Levantamento feito por esta Folha em todos os Estados do país mostrou que a Lei da Ficha Limpa barrou, até agora, 317 candidatos entre os 15.551 que disputam as prefeituras brasileiras.
(C) “O dinheiro perdeu sua qualidade narrativa, tal como aconteceu com a pintura antes. O dinheiro agora fala sozinho.”
(D) A evasão nas graduações em engenharia, assinalam os professores, é alta demais. Só um quinto a um quarto dos ingressantes termina por formar-se – segundo os autores, porque lhes faltam noções básicas de matemática, que deveriam adquirir no ensino médio.
(E) “Até nas flores se encontra a diferença da sorte: umas enfeitam a vida, outras enfeitam a morte.” Esse poema se aprendia nas escolas do passado. Hoje, a diferença da sorte atinge até mesmo os partidos políticos, que podem ser resumidos em situação e oposição.
Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 15 a 18.
Um sarau é o bocado mais delicioso que temos, de telhado abaixo. Em um sarau todo o mundo tem que fazer. O diplomata ajusta, com um copo de champagne na mão, os mais intrincados negócios; todos murmuram, e não há quem deixe de ser murmurado. O velho lembra-se dos minuetes e das cantigas do seu tempo, e o moço goza todos os regalos da sua época; as moças são no sarau como as estrelas no céu; estão no seu elemento: aqui uma, cantando suave cavatina, eleva-se vaidosa nas asas dos aplausos, por entre os quais surde, às vezes, um bravíssimo inopinado, que solta de lá da sala do jogo o parceiro que acaba de ganhar sua partida no écarté, mesmo na ocasião em que a moça se espicha completamente, desafinando um sustenido; daí a pouco vão outras, pelos braços de seus pares, se deslizando pela sala e marchando em seu passeio, mais a compasso que qualquer de nossos batalhões da Guarda Nacional, ao mesmo tempo que conversam sempre sobre objetos inocentes que movem olhaduras e risadinhas apreciáveis. Outras criticam de uma gorducha vovó, que ensaca nos bolsos meia bandeja de doces que veio para o chá, e que ela leva aos pequenos que, diz, lhe ficaram em casa. Ali vê-se um ataviado dandy que dirige mil finezas a uma senhora idosa, tendo os olhos pregados na sinhá, que senta-se ao lado. Finalmente, no sarau não é essencial ter cabeça nem boca, porque, para alguns é regra, durante ele, pensar pelos pés e falar pelos olhos.
E o mais é que nós estamos num sarau. Inúmeros batéis conduziram da corte para a ilha de... senhoras e senhores, recomendáveis por caráter e qualidades; alegre, numerosa e escolhida sociedade enche a grande casa, que brilha e mostra em toda a parte borbulhar o prazer e o bom gosto.
Entre todas essas elegantes e agradáveis moças, que com aturado empenho se esforçam para ver qual delas vence em graças, encantos e donaires, certo sobrepuja a travessa Moreninha, princesa daquela festa.
(Joaquim Manuel de Macedo. A Moreninha, 1997.)
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 15
A forma como se dá a construção do texto revela que ele é predominantemente
(A) dissertativo, com o objetivo de analisar criticamente o que é um sarau.
(B) descritivo, com o objetivo de mostrar o sarau como uma festa fútil e sem atrativos.
(C) narrativo, com o objetivo de contar fatos inusitados ocorridos em um sarau.
(D) descritivo, com o objetivo de apresentar as características de um sarau.
(E) dissertativo, com o objetivo de relatar as experiências humanas em um sarau.
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 16
Levando em conta o contexto em que floresceu a literatura romântica, as informações textuais refletem, com
(A) ufanismo, uma vida social de bem-aventurança.
(B) desprezo, a cultura de uma sociedade poderosa.
(C) entusiasmo, uma sociedade frívola e hipócrita.
(D) nostalgia, os valores de uma sociedade decadente.
(E) amenidade, uma visão otimista da realidade social.
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 17
Considerando os papéis desempenhados pelas personagens no texto, é correto afirmar que
(A) o diplomata é oportunista; o velho, conservador; os rapazes usufruem exageradamente os prazeres da vida; e as moças são frívolas.
(B) o diplomata é astuto; o velho, intimista; os rapazes usufruem a vida dentro de suas possibilidades; e as moças vivem de sonhos.
(C) o diplomata é perspicaz; o velho, saudosista; os rapazes usufruem prazerosamente a vida; e as moças encantam a todos.
(D) o diplomata é trapaceiro; o velho, desencantado; os rapazes usufruem a vida de modo fútil; e as moças investem tão somente na beleza exterior.
(E) o diplomata é esperto; o velho, avançado; os rapazes usufruem a vida com parcimônia; e as moças vivem de devaneios.
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 18
Assinale a alternativa em que a eliminação do pronome em destaque implica, contextualmente, mudança do sujeito do verbo.
(A) Ali vê-se um ataviado dandy [...].
(B) [...] aqui uma, cantando suave cavatina, eleva-se vaidosa nas asas dos aplausos [...].
(C) O velho lembra-se dos minuetes e das cantigas do seu tempo [...].
(D) [...] mesmo na ocasião em que a moça se espicha completamente [...].
(E) [...] daí a pouco vão outras, pelos braços de seus pares, se deslizando pela sala [...].
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 19
O Hatha yoga pradipika, sagrada escritura do hatha yoga, escrita no século 15 da era atual, diz que, antes de nos aventurarmos na prática de austeridade e códigos morais, devemos nos preparar. Autocontrole e disciplina sem preparação adequada criar mais problemas mentais e de personalidade do que paz de espírito. A beleza dessa escritura é que ela resolve o grande problema que todo iniciante enfrenta: dominar a mente.
Devido abordagem corporal, o hatha yoga ficou conhecido – de modo equivocado – como uma categoria de ioga trabalha apenas as valências físicas (força, flexibilidade, resistência, equilíbrio e outras), quase como ginástica oriental. Isso não é verdade.
(Ciência Hoje, julho de 2012. Adaptado.)
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com
(A) pode – a essa – aonde.
(B) podem – a essa – que.
(C) pode – à essa – o qual.
(D) podem – essa – com que.
(E) pode – essa – onde
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 20
Examine a tira.
Bastante comum na fala coloquial, o modo de se empregar o pronome na fala da personagem – Maneiro encontrar tu! – também ocorre em:
(A) Aquele livro era para nós uma joia, pois tinha sido de nosso avô e de nosso pai.
(B) Era uma situação embaraçosa e para eu me livrar dela seria bastante difícil mesmo.
(C) Todos tinham certeza de que ela ofereceria para mim o primeiro pedaço de bolo.
(D) Quando o pessoal chegou na frente do prédio, viu ali ele com a namorada nova.
(E) A todos volto a afirmar que entre mim e ti não existem mais rancores nem tristezas.
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 21
Leia o poema Prece, de Fernando Pessoa.
Senhor, a noite veio e a alma é vil.
Tanta foi a tormenta e a vontade!
Restam-nos hoje, no silêncio hostil,
O mar universal e a saudade.
Mas a chama, que a vida em nós criou,
Se ainda há vida ainda não é finda.
O frio morto em cinzas a ocultou:
A mão do vento pode erguê-la ainda.
Dá o sopro, a aragem – ou desgraça ou ânsia –,
Com que a chama do esforço se remoça,
E outra vez conquistaremos a Distância –
Do mar ou outra, mas que seja nossa!
(Fernando Pessoa. Mensagem, 1995.)
Extraído do livro Mensagem, o poema pode ser considerado nacionalista, na medida em que o eu lírico
(A) apresenta Portugal como uma nação decadente, que não faz jus ao seu passado de heroísmo e glórias.
(B) inspira-se no passado de heroísmo do povo português que, no presente, já não acredita na sua história.
(C) busca reviver o sonho de uma da nação grandiosa, cantando um Portugal almejado por seus feitos gloriosos.
(D) reconhece o desejo de o povo português glorificar seus heróis, o que não foi possível até o seu presente.
(E) descreve o Portugal de seu tempo como uma nação gloriosa e marcada por histórias de heroísmo.
Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 22 a 24.
dois meses, a jornalista britânica Rowenna Davis, 25 anos, foi furtada. Só que não levaram sua carteira ou seu carro, mas sua identidade virtual. Um hacker invadiu e tomou conta de seu e-mail e – além de bisbilhotar suas mensagens e ter acesso a seus dados bancários – passou a escrever aos mais de 5 mil contatos de Rowenna dizendo que ela teria sido assaltada em Madri e pedindo ajuda em dinheiro.
Quando ela escreveu para seu endereço de e-mail pedindo ao hacker ao menos sua lista de contatos profissionais de volta, Rowenna teve como resposta a cobrança de R$ 1,4 mil. Ela se negou a pagar, a polícia não fez nada. A jornalista só retomou o controle do e-mail porque um amigo conhecia um funcionário do provedor da conta, que desativou o processo de verificação de senha criado pelo invasor.
(Galileu, dezembro de 2011. Adaptado.)
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 22
A lacuna do início do texto deve ser corretamente preenchida com
(A) À.
(B) Há cerca de.
(C) Fazem.
(D) Acerca de.
(E) A.
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 23
As informações do segundo parágrafo permitem concluir que o hacker tentou
(A) extorquir a jornalista.
(B) pedir um donativo à jornalista.
(C) negociar legalmente com a jornalista.
(D) eximir-se da culpa pela invasão da conta do e-mail.
(E) reconhecer seu erro.
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 24
Assinale a alternativa em que, na reescrita do trecho, houve alteração da classe gramatical da palavra em destaque.
(A) ... mas sua identidade virtual.
= mas sua identificação virtual.
(B) ... que desativou o processo de verificação de senha...
= ... o qual desativou o processo de verificação de senha...
(C) Só que não levaram sua carteira...
= Só que não levaram a carteira dela...
(D) ... a jornalista britânica Rowenna Davis, 25 anos, foi furtada.
= a britânica Rowenna Davis, 25 anos, foi furtada.
(E) ... e ter acesso a seus dados bancários...
= ... e ter acesso a seus dados do banco...
Quando o falante de uma língua depara um conjunto de duas palavras, intuitivamente é levado a sentir entre elas uma relação sintática, mesmo que estejam fora de um contexto mais esclarecedor.
Assim, além de captar o sentido básico das duas palavras, o receptor atribui-lhes uma gramática – formas e conexões. Isso acontece porque ele traz registrada em sua mente toda a sintaxe, todos os padrões conexionais possíveis em sua língua, o que o torna capaz de reconhecê-los e identificá-los. As duas palavras não estão, para ele, apenas dispostas em ordem linear: estão organizadas em uma ordem estrutural.
A diferença entre ordem estrutural e ordem linear torna-se clara se elas não coincidem, como nesta frase que um aluno criou em aula de redação, quando todos deviam compor um texto para outdoor, sobre uma fotografia da célebre cabra de Picasso: “Beba leite de cabra em pó!”. Como todos rissem, o autor da frase emendou: “Beba leite em pó de cabra!”.
Pior a emenda do que o soneto.
(Flávia de Barros Carone. Morfossintaxe, 1986. Adaptado.)
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 25
Assinale a alternativa que traz uma explicação plausível para o riso dos alunos.
(A) As expressões “de cabra” e “em pó” são regidas pelo mesmo termo – “leite” – e, da forma como são empregadas, geram enunciados ambíguos.
(B) As expressões “de cabra” e “em pó” estão empregadas em sentido figurado, referindo-se ao mesmo termo regente – “leite”.
(C) O verbo da oração – “Beba” – pode admitir dois complementos, havendo a falsa ideia de que “de cabra” seja um deles.
(D) O contexto da oração é insuficiente para recuperar o referente das expressões “de cabra” e “em pó”, potencialmente referentes a “Beba” e “leite”.
(E) O emprego da expressão “em pó” em sentido figurado cria duplo sentido ao enunciado, interpretando-a como complemento do verbo – “Beba”.
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 26
Considere as seguintes passagens do texto:
– [...] é levado a sentir entre elas uma relação sintática,
mesmo que estejam fora de um contexto mais esclarecedor.
– Como todos rissem, o autor da frase emendou [...].
As conjunções destacadas expressam, respectivamente, relação de
(A) alternância e conformidade.
(B) conclusão e proporção.
(C) concessão e causa.
(D) explicação e comparação.
(E) adição e consequência.
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 27
De acordo com o texto, a ordem estrutural diz respeito à macroestrutura da frase e a ordem linear à manifestação concreta, palavra após palavra, dos constituintes da oração. Assinale a alternativa em que, no par de palavras em destaque, em texto de Paulo Cesarino Costa, publicado na Folha de S.Paulo de 02.08.2012, há coincidência entre essas duas ordens.
(A) Exceto pelo fato de que dividirão, com outras dezenas de esportes, as atenções de TVs e rádios, portais de internet, jornais e revistas nos próximos dias numa rara disputa, de onde sairão dois retratos do Brasil.
(B) Nas paredes do Instituto Moreira Salles, pode-se ver diferentes concepções de fotojornalismo: da beleza pouco comprometida com a veracidade de Jean Manzon à objetividade das imagens de guerra de Luciano Carneiro.
(C) Num mundo cada vez mais dominado pela reprodução eletrônica e imagética dos acontecimentos, há uma interessante oportunidade de resgatar o momento em que a imagem começou a questionar o poder da palavra.
(D) A revista O Cruzeiro seguia a cartilha da revista norteamericana Life, que preconizava “um novo jornalismo,no qual as imagens formam o texto e as palavras ilustram as imagens”.
(E) Serão 11 estrelas na tela, mas os ministros do STF e suas capas negras pouco têm a ver com os 11 amarelinhos de Mano Menezes na busca do ouro olímpico.
Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 28 e 29.
Apóstrofe à carne
Quando eu pego nas carnes do meu rosto,
Pressinto o fim da orgânica batalha:
– Olhos que o húmus necrófago estraçalha,
Diafragmas, decompondo-se, ao sol-posto.
E o Homem – negro e heteróclito composto,
Onde a alva flama psíquica trabalha,
Desagrega-se e deixa na mortalha
O tacto, a vista, o ouvido, o olfato e o gosto!
Carne, feixe de mônadas bastardas,
Conquanto em flâmeo fogo efêmero ardas,
A dardejar relampejantes brilhos,
Dói-me ver, muito embora a alma te acenda,
Em tua podridão a herança horrenda,
Que eu tenho de deixar para os meus filhos!
(Augusto dos Anjos. Obra completa, 1994.)
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 28
No soneto de Augusto dos Anjos, é evidente
(A) a visão pessimista de um “eu” cindido, que desiste de conhecer-se, pelo medo de constatar o já sabido de sua condição humana transitória.
(B) o transcendentalismo, uma vez que o “eu” desintegrado objetiva alçar voos e romper com um projeto de vida marcado pelo pessimismo e pela tortura existencial.
(C) a recorrência a ideias deterministas que impulsionam o “eu” a superar seus conflitos, rompendo um ciclo que naturalmente lhe é imposto.
(D) a vontade de se conhecer e mudar o mundo em que se vive, o que só pode ser alcançado quando se abandona a desintegração psíquica e se parte para o equilíbrio do “eu”.
(E) o uso de conceitos advindos do cientificismo do século XIX, por meio dos quais o poeta mergulha no “eu”, buscando assim explorar seu ser biológico e metafísico.
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 29
No plano formal, o poema é marcado por
(A) versos brancos, linguagem obscena, rupturas sintáticas.
(B) vocabulário seleto, rimas raras, aliterações.
(C) vocabulário antilírico, redondilhas, assonâncias.
(D) assonâncias, versos decassílabos, versos sem rimas.
(E) versos livres, rimas intercaladas, inversões sintáticas.
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 30
O efeito de humor da tira advém, dentre outros fatores, da
(A) ironia, verificada na fala da personagem como intenção clara de afirmar o contrário daquilo que está dizendo.
(B) paronomásia, verificada pelo emprego de palavras parecidas na escrita e na pronúncia, à moda de um trocadilho.
(C) metáfora, verificada pelo emprego de termos que podem se cambiar como formas sinônimas no enunciado.
(D) metonímia, verificada pelo emprego de uma palavra em lugar de outra por uma relação de contiguidade.
(E) onomatopeia, verificada pelo recurso à sonoridade das palavras, que atribui outros sentidos ao enunciado.
Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 31 a 38.
Life of a Nantucket Surgeon
By Tara Parker-Pop
July 27, 2012
In her new book, “Island Practice”, the New York Times reporter Pam Belluck tells the story of Dr. Timothy Lepore, a quirky 67-year-old physician who for the past 30 years has been the only surgeon working on the island of Nantucket. But Dr. Lepore is no ordinary surgeon. Life on an island, even one that has become a summer playground to the rich and famous, requires a certain amount of resourcefulness and flexibility. Over the years Dr. Lepore has taken it upon himself to deliver whatever type of medical care his island inhabitants need, often challenging conventional notions of medicine and redefining what it means to be a healer. While his surgical skills have been used for minor repairs and lifesaving procedures, he often works as a general practitioner, treating everyday ailments. Distraught island residents also call on him for counseling and comfort, and he even steps into the role of veterinarian when needed.
I recently spoke with Ms. Belluck about the time she spent with Dr. Lepore. Here’s part of our conversation.
• I think of Nantucket as a posh summer tourist destination.
Were you surprised to find such a quirky character there?
I thought of it as this rich summer haven, but there is this whole year-round population that is really interesting and diverse and has to scrabble for a living. Even the hardship was surprising. You think any place is accessible, but there are a lot of times where you cannot get on or off the island, and you can’t get what you need. Even though they have fast ferries and airplanes now, you’re still at the mercy of the elements, and that creates a lot of drama.
• What kinds of challenges has Dr. Lepore faced?
Part of it is the fact that as the only surgeon, you kind of need to do everything, and you may not know how to do something. There was a guy who came home and had forgotten to pick up potatoes, and his wife stabbed him in the heart. It’s the kind of stab wound that only 10 percent of patients make it to the hospital alive, and 1 percent will survive. Dr. Lepore had never seen anything like this before, but there was no time to get the guy off the island. So he had to reach in and get the heart started. There wasn’t the right equipment to sew him up, and they had only six units of blood, which is not that much. But he’s an encyclopedia of arcane facts, and he remembered that in the 1800s they used black silk thread for this kind of injury. They found some black silk thread, and he managed to close this guy’s heart and get it beating again. The guy survived and became a marathon runner. There is a field hospital-type feeling to it. You’re not under fire, but there is making do with what you have and flying by the seat of your pants. Often the weather is bad, and he has never done it before, but he just has to do it.
• Does he make a good living? Does he take insurance?
He takes insurance, but he also takes people who can’t pay at all. He will even allow people to pay him in kind. One of the undercurrents of the book is that his hospital on Nantucket is now run by Partners Health Care, the big health care corporation that runs Massachusetts General and Brigham and Women’s Hospital. They have instituted some new systems, but he flouts many of them. He says, “Nobody is going to manage my time. Nobody is going to tell me what to do.” They can’t really complain because they need him.
(www.nytimes.com. Adaptado.)
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 31
O primeiro parágrafo indica que a ilha de Nantucket
(A) tornou-se um lugar da moda entre famosos, há cerca de 30 anos.
(B) redefiniu o conceito da medicina moderna.
(C) não possui qualquer estrutura para o exercício da medicina moderna.
(D) é um lugar em que muitas pessoas passam férias no verão.
(E) não tem veterinário entre seus residentes.
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 32
An appropriate expression to describe Dr. Timothy Lepore would be
(A) frantic.
(B) rich and famous.
(C) resourceful.
(D) ambitious.
(E) rude.
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 33
No excerto do primeiro parágrafo – Dr. Lepore has taken it upon himself to deliver whatever type of medical care his island inhabitants need –, a expressão em destaque equivale, em português, a
(A) levou consigo.
(B) responsabilizou-se pela entrega.
(C) assumiu a responsabilidade.
(D) apoderou-se para si próprio.
(E) tomou a dianteira.
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 34
The answer to the first question points out that
(A) Nantucket is now busy during the whole year, not only in the summer.
(B) getting on or off the island is not easy during the summer rush period.
(C) not everyone in Nantucket is necessarily rich.
(D) there are many dramatic productions in Nantucket during the summer.
(E) due to modern facilities, Nantucket is easy to reach.
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 35
No trecho da resposta à primeira pergunta – Even though they have fast ferries and airplanes now –, é possível substituir corretamente Even though, sem alterar o sentido da frase, por:
(A) However.
(B) Whether.
(C) As if.
(D) Nevertheless.
(E) In spite of the fact that.
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 36
Na resposta à segunda pergunta, a autora utiliza a frase There is a field hospital-type feeling to it, o que, no contexto, indica a ideia de
(A) espírito de aventura.
(B) improvisação.
(C) combatividade.
(D) perigo iminente.
(E) emergência.
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 37
The excerpt from the answer to the second question – there was no time to get the guy off the island – means that the patient
(A) wouldn’t live if he stayed in the island.
(B) shouldn’t be taken in a helicopter.
(C) had little time left to leave the island.
(D) couldn’t be moved to a mainland hospital.
(E) had to be rushed to hospital.
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 38
De acordo com a resposta à última pergunta, depreende-se que
(A) os pacientes que procuram o Dr. Lepore são sempre atendidos com atenção e gentileza, quer seja no hospital, quer em casa.
(B) a nova administração do hospital de Nantucket está preocupada com as atitudes do Dr. Lepore em relação a novos protocolos.
(C) a pessoa que necessitar tratamento no hospital de Nantucket deverá pagar em dinheiro, uma vez que não se aceitam pacientes conveniados a planos de saúde.
(D) o hospital da ilha é administrado atualmente pelo estado de Massachusetts, tendo-se tornado uma instituição pública.
(E) o Dr. Lepore não se importa muito com novos procedimentos administrativos implantados no hospital de Nantucket.
Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 39 a 45.
Work after eight months of pregnancy is as
harmful as smoking, study finds
Conal Urquhart and agencies
July 28, 2012
Working after eight months of pregnancy is as harmful for babies as smoking, according to a new study. Women who worked after they were eight months pregnant had babies on average around 230g lighter than those who stopped work between six and eight months.
The University of Essex research – which drew on data from three major studies, two in the UK and one in the US – found the effect of continuing to work during the late stages of pregnancy was equal to that of smoking while pregnant. Babies whose mothers worked or smoked throughout pregnancy grew more slowly in the womb.
Past research has shown babies with low birth weights are at higher risk of poor health and slow development, and may suffer from a variety of problems later in life. Stopping work early in pregnancy was particularly beneficial for women with lower levels of education, the study found – suggesting that the effect of working during pregnancy was possibly more marked for those doing physically demanding work. The birth weight of babies born to mothers under the age of 24 was not affected by them continuing to work, but in older mothers the effect was more significant.
The researchers identified 1,339 children whose mothers were part of the British Household Panel Survey, which was conducted between 1991 and 2005, and for whom data was available. A further sample of 17,483 women who gave birth in 2000 or 2001 and who took part in the Millennium Cohort Study was also examined and showed similar results, along with 12,166 from the National Survey of Family Growth, relating to births in the US between the early 1970s and 1995.
One of the authors of the study, Prof. Marco Francesconi, said the government should consider incentives 42 employers to offer more flexible maternity leave to women who might need a break before, 43 after, their babies were born. He said: “We know low birth weight is a predictor of many things that happen later, including lower chances of completing school successfully, lower wages and higher mortality. We need to think seriously about parental leave, because – as this study suggests – the possible benefits of taking leave flexibly before the birth 44 quite high.”
The study also suggests British women may be working for 45 now during pregnancy. While 16% of mothers questioned by the British Household Panel Study, which went as far back as 1991, worked up to one month before the birth, the figure was 30% in the Millennium Cohort Study, whose subjects were born in 2000 and 2001.
(www.guardian.co.uk)
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 39
O estudo mencionado no texto indica que
(A) as mulheres que trabalham até o final da gravidez são, em sua maioria, fumantes, quer sejam mais velhas, quer não.
(B) o efeito do trabalho até os últimos dias antes do parto independe da idade da mãe ou do fato de ela ser fumante ou não.
(C) os bebês com peso mais baixo no nascimento são, usualmente, os filhos de mães fumantes durante a gravidez.
(D) as mulheres na Inglaterra sempre trabalharam até o final da gravidez, devido a exigências do sistema de seguridade social.
(E) o trabalho físico no final da gravidez tende a afetar mais o crescimento do feto do que o desenvolvimento intelectual.
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 40
In the excerpt from the first paragraph – than those who stopped work between six and eight months –, the word those refers to
(A) smoking.
(B) babies.
(C) months.
(D) women.
(E) pregnancy
UNIFESP 2013 - QUESTÃO 41
In the excerpt from the third paragraph – may suffer from a variety of problems later in life –, the word may carries the idea of
(A) obligation.
(B) habit.
(C) inevitability.
(D) request.
(E) possibility
Instrução: Assinale as alternativas que completam, correta e respectivamente, as lacunas numeradas de 42 a 45 no texto.
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